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domingo, 11 de agosto de 2013

A torradeira do poeta

Joaquim Pedro de Andrade

DOMINGOS OLIVEIRA
Joaquim Pedro de Andrade era um príncipe. E foi através dele que entrei no cinema, no cargo de segundo assistente do curta-metragem "O Poeta do Castelo", em que ele retratava o padrinho, Manuel Bandeira.
De família tradicional, cultíssimo, Joaquim falava baixo e de boca fechada, como se não quisesse ser ouvido. Joaquim era o único que Glauber Rocha levava em consideração. Se Glauber era o rei do cinema novo, então o Joaquim era o primeiro-ministro. E somente tinha amigos do mesmo alto gabarito, como o longilíneo e levemente gago Mário Carneiro, grande fotógrafo do cinema novo.
Eu, menino ignorante de Botafogo, estremecia diante daqueles deuses. Naquele tempo, para juntar pedaços de filme, era necessário gilete para raspar um celuloide e cola para colar. Ou no mínimo durex. Provando assim o milagre de Eisenstein: duas imagens juntas criam um terceiro significado.
No quarto dia de filmagem, constava o plano "cena da torradeira". Manuel entrava na cozinha, em seu pijama matinal, botava manteiga numa fatia de pão, enfiava na torradeira e ia para dentro de casa. A câmera ficava na torradeira. Bem, nenhum estudante de cinema de hoje pode imaginar como pode ser complicado iluminar uma torradeira. E a câmera refletida no metal? E o "eixo", estava certo?
Nunca esquecerei a gravidade da equipe inteira no pequeno apartamento do Bandeira, olhando atentamente para uma torradeira e esperando o momento decisivo em que o pão ia saltar.
O filme virgem naquele tempo custava caríssimo. Muitas vezes não continha TriX (filme sensível), era preciso arranjar vários rolos de máquina fotográfica, esvaziá-los no escuro e juntá-los imediatamente para compor um rolo de 3 minutos digno da câmera cinematográfica.
Esta sacralidade do cinema foi totalmente esquecida e não pode ser entendida pelos cineastas de hoje. Muita coisa foi banalizada nos tempos modernos. O crime é uma delas; o cinema é outra.
"Django" (2012), "Melancolia" (2011) ou "A Pele que Habito" (2011) podem ser bons filmes, mas não são o "Cidadão Kane" (1941) nem "O Garoto" (1921). Será um dia de glória quando o cinema resgatar aquele momento da torradeira.
Eu morria de timidez ali dentro da casa do poeta, num beco do Castelo, no centro da cidade. Eu ficava de mão fria toda vez que ia me aproximar do poeta. Já era muito ficar na mesma sala durante horas.
Um dia a equipe atrasou por causa do trânsito. O encontro era na esquina do Palácio Capanema e chegamos só nós dois: o poeta e eu. Calados, sem nenhum assunto possível, ficamos ali uns intermináveis 15 minutos. Foi nesse momento que Manuel abriu a boca e externou uma reflexão de poeta. Espantei-me: ele sabia meu nome!
"Domingos, esse lugar aqui não é mais o meu. Não existia nenhum desses edifícios e a cidade era outra. Está vendo essa multidão que anda de um lado para o outro? Eu não conheço nenhum deles. Esse mundo não é mais o meu." Não sei se ruborizei em febre ou se fiquei calado. O poeta tinha falado. Comigo.
Alguns dias depois, usando um equipamento moderníssimo (um trilho sobre o qual deslizava a câmera sobre rodinhas), Manuel passava em frente à Academia Brasileira de Letras ao som de sua voz dizendo que ia para a Pasárgada.
Aproveitemos o momento para enfatizar que o pequeno documentário, "O Poeta do Castelo", é dos melhores trabalhos do Joaquim Pedro. Tem uma magia que não se sabe de onde vem. Talvez da torradeira ao som da "Pavane", de Gabriel Faurè.

sábado, 6 de julho de 2013

O Rio e a Lei

O Rio e a Lei
À Margem do Rio. À Margem da Lei.

Vamos fazer uma análise comparativa.
O Rio com a Lei e suas margens.
A margem do rio.
A margem da lei.
Para um bom entendimento: O que são as margens?
A margem do rio e a margem da lei.
As margens são o que estão  do lado do rio e do lado da lei, acompanham o rio e a lei mais estão fora do rio e da lei.
As margens circundam o rio e a lei, não são o rio e não são a lei.
O rio é a lei que foi feita para organizar a sociedade. Para organizar o inter-relacionamento entre as pessoas.
Para que o forte não domine o fraco. Para que o rico não domine e subjugue o pobre. Para que todos tenham e gozem dos mesmos direitos enquanto tenham vida.
Para que a vida seja vivida em paz, sem conflitos.
Se o rio é a lei. Quem são as suas margens?
Aqueles que não estão no rio. Estes são e estão em suas margens ou os marginais, que estão fora do rio ou fora da lei.
Para estes, os marginais, só interessa a se mesmo.
A sociedade que se expluda.
Estes só querem: Poder (mandar e dominar os outros). Por alguém à seu serviço. Escravizar e subjugar.
Estes, os marginais, são todos aqueles que não são o rio, não são ou  não estão na lei, vivem à margem do rio à margem da lei.
São estes:
O assassino,
O ladrão,
O estuprador,
O pedófobo,
O profissional corrupto e corruptor
e,
Principalmente: aqueles que querem aparentar prestigio e status: “Os estelionatários”.
Aqueles que vivem sutilmente tomando, roubando, enganando para puxar tudo o que é de outrem para si mesmo.
O estelionatário é simpático, bem aparentado, bem vestido, porta um carro de luxo, um ipad, um iphone do ultimo tipo, do ultimo modelo.
Ele, o estelionatário, não trabalha, toma dos que trabalham.
Este elemento, o estelionatário, assim como todos os outros que não estão no rio, não está na lei, estão às margens do rio, da lei, não interessam à sociedade, que são todos que estão no rio, que estão na lei.
Os que estão à margem da lei, não acrescem nada à sociedade, não propiciam o desenvolvimento desta.
O crescimento econômico, em beneficio de todos, em beneficio do rio.
Vamos extirpar aqueles que são predadores da sociedade é chegada a hora.
O povo quer a lei.
O povo quer a ordem.
O povo quer o viver bem para todos.
Sé o povo quer,
O povo faz,
O povo tem.
A união é à base de tudo.
É o principio da democracia.
A ORGANIZACAO DA SOCIEDADE.
Se o povo quer,
O povo faz,
O povo tem.
VAMOS DAR UMA ORDEM NO CAOS.
ESTA NA HORA DO POVO BERRAR.
DE PARAR DE SOFRER.
Afinal, a Vida é única.
Só pode ser vivida enquanto durar.
Não vamos quebrar, não vamos depredar. Se assim agirmos, também estaremos à margem do rio, à margem da lei. Não seremos interessantes para a sociedade. Também devemos ser extirpados da sociedade, do rio.
P.S.: Vem aí o Dossiê Mathias com TH.
Me aguardem.
Computador!
Ele também pode dar uma puta dor em quem agir, ser e ficar, à margem do rio, à margem da lei, à margem da ordem.
Me perdoem! Estou ouvindo alguém se intrometendo, se metendo, penetrando, no meu texto.  Como é do costume dele.
Fala Takalonga!
Diz Takalonga:
Todos têm que ser, estar no rio, na ordem social.
Se expressar bem é entrar, bem e bem rápido na cabeça de outrem.
Falou e disse Takalonga.
Você se metendo, de novo na minha conversa, no meu texto.
Dia 24 de Junho foi o dia de São João, logo após, o dia de São Pedro.
Dias de acender fogueira, dias de tocar bombas.
Mais vamos ficar na fogueira e bomba, artefatos VIRTUAIS.
Takalonga é bala boa;
É bala do bem;
É bala de efeito moral;
È bala virtual que penetra pelos nossos olhos.
Takalonga não esta a serviço de um.
Esta a serviço de todos.
Não esta a serviço de partido.
Esta à serviço do inteiro.
Esta à serviço do rio.
Não esta á serviço da fôrma de organização da economia.
Esta à serviço da vida.
Temos de trazer as margens para o rio, para a lei.
O objetivo é açorar as margens.
Alargar o rio e transformar todos em um só rio.
Temos que evoluir.
Mudar os métodos.
Hoje, neste milênio, até a ferrugem não se resolve por meios mecânicos.
Usa-se a química.
Para assorar as margens vamos buscar a química da vida, a química de todos.
Vamos açorar as margens.
Vamos alargar o rio.
Vamos trazer todos para o rio.
Vamos alargar o rio.
Vamos transformar o caos que aí esta em uma sociedade justa e boa para ser vivida.
Ninguém vive, a mesma vida duas vezes.
E aí Taka, você ainda esta ai?
Fale-nos sobre o movimento das ruas?
Taka:
Ficaram dizendo:
O Brasil é os Pais do futuro.
O futuro chegou.
É aqui e agora.
Na hora certa tudo acontece.
Graças a todos os que vieram.
Os que aqui estiveram.
O movimento é único.
A mare é grande.
A correnteza é forte.
Os que aqui estão e os que vão chegar.
O BRASIL É AQUI E AGORA.
NADA ACONTECE POR ACASO.
PARA AGONTECER O BRASIL DE AGORA:
Tinham que vir todos:
Os desonestos.
Os honestos.
Os profissionais.
Os marginais.
Os estelionatários que vivem o seu papel de psicopatas.
Os corruptores.
Os corrompidos.
Os ladrões.
Os traficantes.
Os assassinos.
Os bem remunerados.
Os explorados.
Os escravizados.
Há um equilíbrio na vida como na ecologia.
Todos têm seu papel e sua função no contexto.
Temos de agradecer a todos.
Todos vieram para cumprir um papel na “ARQUITETURA DIVINA”.
O tempo Maia acabou em 2012.
Em 2013 começa um novo tempo.
Uma nova civilização.
DEUS É.
De volta ao começo:
O Brasil começou na Bahia.
Teve sua independência em sete de setembro, um ano antes de a Bahia expulsar os Portugueses, com muito sangue:
O de Joana Angélica.
O de Maria Quitéria que se travestiu de homem para ingressar nas tropas e expulsar os Portugueses.
Os dos Caboclos.
Os dos Índios.
Os dos Escravos.
Os dos Negros.
Os dos Brancos.
Os dos Jagunços.
Todos para no dia dois de julho.
Um ano depois do sete de setembro, todos juntos firmarem  e selarem a liberdade da Pátria Amada.
Hoje dia 02 de Julho de 2013, junto com a minha criatura “Takalonga”, que gosta que eu o chame de Taka, dizendo: Pai! Me chame de taquinha,
Deixe a longa para os outros.
Vamos começar de novo.
Na BAHIA.
+ Jaf
Texto publicado no face book
por Fon Jose
Em 2 de Julho de 2013