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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Corrupção musical na televisão baiana

O noticiário televisivo Bahia Meio-Dia, da Rede Bahia, sobre ser um programa telejornalístico profissional e competente, peca, todavia, pela corrupção musical, pelo lixo que oferece, em termos de música, todo santo dia aos baianos. Como se a Bahia, que tem tantos nomes expressivos na história da música brasileira, estivesse, agora, reduzida a medíocres grupos de axé, arrocha, pagodé e o escambau. A regra dos responsáveis pela edição é chamar o que há de pior, esquecendo-se completamente de outros valores que possam, atualmente, existir nesta tão maltratada soterópolis. Uma exceção, há um mês, foi a apresentação do sambista de qualidade Nelson Ruffino. Agindo nesse propósito, o referido noticiário ajuda sobremaneira a embrutecer o seu telespectador, e o embrutecimento, como dizia Shakespeare, é um crime.

6 comentários:

Roberta Abraim Mello disse...

Sempre tive vontade de gritar sobre isso mas achava que era implicãncia minha ou seja minoria !!! Parabéns amigo André Setaro pela chamada oportuna.. Um grande abraço.

Roberta.

Jailson Ribeiro disse...

Já havia observado isso.
Infelizmente, ainda existem outros programas na faixa de horário que conseguem ser piores a nível de programação musica.
A Bahia está caminhando para a perdição da sua cultura musical caso não haja reação.

Jonga Olivieri disse...

Apesar de estar longe da Bahia, sentí!!!

marco_a_ramos@hotmail.com disse...

Pagode na grande maioria para mim é música de penitenciário, assim como o RAP e o Funk, desconheço hoje músicas de tal gênero que não haja apologia ou duplo sentido.
É por isso que às vezes eu sinto falta das regras que havia na censura, hoje não há censura, o idiota canta o que quer e o mais idiota escuta e dança, alias, acaba dançando mesmo é pessoas que são expostas a tanta asneira.
O fato que isso não acontece só na musica baiana, no sul a um movimento chamado “Tchê Music” que é rivalizado por um grupo mais forte que é o do “nativismo”, mas creia que apesar de tudo o “Tchê Music” não usa de palavreado grotesco como o restante do país.

Grilo disse...

Concordo com a má qualidade da programação do jornal. É um lixo mesmo. Mas não ficou clara a história da corrupção... Será que trata-se do popular jaba? Ou seria a sugestão que a música ruim compromete as coisas boas da terra?

Unknown disse...

Ah, como eu esperava por isso, e , agora apareceu alguém que teve a coragem de desabafar por nós.
Agradecemos
Abraço